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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

As Toalhas Mágicas da Etiópia.

A história começa na Etiópia. País do futebol americano. Das grandes pirâmides. Da luta pela liberdade de inexpressão. Do alcool-gel. E principalmente das Toalhas. Toalhas Mágicas, já vou avisando. Foi neste meio cultural de extrema importância mundial que surgiu o nosso herói:

Fábio Carlos, como já diz o nome, era muito bagunçeiro. Sumia com os materiais dos colegas, zoava as professoras, quebrava as portas, entupia as pias dos banheiros e sempre ia mal nas provas. Dona Zefa, sua mãe, uma mulher robusta, muitas rugas no rosto, cheia de dívidas por causa das apostas em corridas de cavalos, não conseguia domar o pequeno capetinha.
Foi um dos dezenove irmãos que alertou para sua mãe:
-Mãe. Fábio Carlos tá usando drogas.
-Quem é Fábio Carlos? - Diz a mãe enquanto apagava o cigarro no filho Nº16.
-É o Nº12. O Pestinha.
-Ah, chama ele aqui, faz favor.
No pátio da casa havia um lugar que podia-se conversar sem ser ouvido. Um armário comido pelos cupins que pegava muito sol; Quando fazia sol. E muita chuva; Quando chovia. Entraram os dois no armário e durante vinte minutos o clima de apreensão tomou conta dos outros irmãos.
-Esse não tem mais jeito.
-Pior é que não.
A porta do armário abriu e junto com alguns cupins, saíram a mãe e o filho arruaceiro.
-Tá decidido. - falou em tom de superioridade - Vai lavar a roupa de todo mundo.
Gritos e palmas da geral. Não havia um castigo pior. Finalmente ele aprenderia a se comportar.
Durante todo o processo de lavagem, Fábio Carlos ouvia os gritos de desaprovação dos irmãos, insatisfeitos com a qualidade da lavagem. Então decidiu acender um baseado. Ele já era independente, tinha treze anos. Não era obrigado a respeitar os irmãos. Acendeu, tragou, e soltou a fumaça. Todos irmãos foram correndo chamar a mãe. No meio do alvoroço, uma toalha que estava no meio da roupa suja flutuou até a sua frente. Fábio Carlos subiu nela e juntos saíram voando. Por cima da favela, viram todos pontos turísticos da Etiópia: As Grandes Cachoeiras do Tráfico, A Ponte Supensa Do Esgoto A Céu Aberto e a réplica do Taj Mahal, feita de madeira e papelão. Logo, desceram em um cabaré e a festa estava boa. Prostitutas, cafetões, sequestradores, maridos malandros. Todos alegres e cantando.
A música parou quando Fábio Carlos chegou no meio do salão. Todas luzes apagaram-se.Uma luz acendeu nele e ouviu-se uma voz:
-Palmas para o pequeno virgem. É hoje!
Aplausos descontrolados, gritos de esperança e preservativos arremessados.
Não fosse o seu pequeno grande problema. Fábio Carlos portava um orgão de mais de 32 centímetros.
Naquela noite as prostitutas se aposentaram. Montaram uma banda de Axé Music. Os cafetões faliram. Os maridos voltaram cabisbaixos para suas respectivas casas e os sequestradores, bom, continuaram sequestrando.

(dri)

8 comentários:

  1. Luis Fernando Veríssimo que se cuide!

    Aí vem o Pedro!!

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  2. DONA ZEFA!

    putaquepariu!

    aehaehaehaheuehuoehaehaoehaoea

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  3. ele já era independente, tinha 13 anos. Oo

    ahh muito bom, pena que ele continuou virgem =/

    aosihoiahsoiahsoihaosihaoishoaihs

    agora falando sério, parabéns #)

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  4. nunca vou esquecer dessa história, tu tava muito doido

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